Desde ontem, dia 27 de novembro, exatamente três anos depois de Portugal
ter celebrado a eleição do fado como Património
Imaterial da Humanidade, foi a vez do
cante
alentejano. A decisão foi tomada de manhã, em Paris, pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
A candidatura do cante alentejano a esta distinção
deu entrada no comité internacional daquela organização no dia 23 de março de
2013, tendo sido considerada exemplar pelo respetivo comité de avaliação. Este
trabalho foi fruto do empenhamento do Município de Serpa e dos restantes municípios
do Baixo Alentejo, da Comissão de Coordenação Regional do Alentejo, da Direção
Regional de Cultura do Alentejo, da Entidade Regional de Turismo do Alentejo,
da Comissão Nacional da UNESCO e dos grupos corais de cantadores e
respetivas associações.
Depois do fado e da dieta mediterrânica terem entrado para
esta prestigiada lista, surgiu a possibilidade de dar visibilidade
internacional ao cante, forma
representativa e identitária da cultura alentejana e símbolo da região e da sua
comunidade, cujo ganho em termos de dimensão turística não é menosprezável.
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