quarta-feira, 20 de maio de 2015

Azulejo português - Património da Humanidade

Na passada semana, no Museu Nacional do Azulejo, durante a inauguração da Sala Manuel dos Santos (um dos pintores mais significativos da azulejaria em Portugal), o Secretário de Estado da Cultura anunciou que se encontra em fase de  preparação a candidatura do azulejo português a Património da Humanidade.
 Esta proposta, que será apresentada à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, está a ser elaborada pela Direção Geral do Património Cultural, em parceria o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e com a Comissão Nacional da UNESCO/Ministério dos Negócios Estrangeiros.
As origens do nosso azulejo remontam o século XVI, quando os azulejos hispano-mouriscos, produzidos na Andaluzia, entraram em Portugal, assumindo formas de expressão originais que se foram generalizando ao longo do tempo, de tal modo que, no século XVIII, guarnecia já o interior de muitos edifícios históricos, passando também a revestir as próprias fachadas no século seguinte. No século XX, além de se continuar a impor na arte urbana, marcando presença nos edifícios e na decoração de estações de comboio e metro, aeroportos e viadutos rodoviários, tem servido igualmente de inspiração a costureiros e designers.  

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