Na passada semana, no Museu Nacional do Azulejo,
durante a inauguração da Sala Manuel dos Santos (um dos pintores mais significativos
da azulejaria em Portugal), o Secretário de Estado da Cultura anunciou que se
encontra em fase de preparação a
candidatura do azulejo português a Património da Humanidade.
Esta proposta,
que será apresentada à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura, está a ser elaborada pela Direção Geral do Património Cultural, em parceria o Laboratório Nacional de
Engenharia Civil e com a Comissão Nacional da UNESCO/Ministério dos
Negócios Estrangeiros.
As origens do nosso azulejo remontam o
século XVI, quando os azulejos hispano-mouriscos, produzidos na Andaluzia,
entraram em Portugal, assumindo formas de expressão originais que se foram generalizando
ao longo do tempo, de tal modo que, no século XVIII, guarnecia já o interior de
muitos edifícios históricos, passando também a revestir as próprias fachadas no
século seguinte. No século XX, além de se continuar a impor na arte urbana,
marcando presença nos edifícios e na decoração de estações de comboio e metro,
aeroportos e viadutos rodoviários, tem servido igualmente de inspiração a
costureiros e designers.
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